EU JÁ FUI...

22/05/2010
No Rio de Janeiro
Por Juliana Cestari


Da última vez em que eu e meu marido estivemos no Rio de Janeiro fomos conhecer o restaurante Bazzar. Estávamos em 6 pessoas e 1 criança e com certeza foi uma noite super agradável.Restaurante de cozinha contemporânea, super charmoso e com atendimento simpático, inclusive com a criança que estava conosco.
Fomos recebidos na varanda para aguardarmos uma mesa. E enquanto isso recebemos o couvert, que é bem gostosinho com alguns pães feitos na casa e manteiga.
Resolvemos pedir algumas entradas individualmente, assim todos teriam a oprotunidade de conhecerem e degustarem um pouco de cada coisa. Foram elas:
Mini cakes de namorado com banana-da-terra e caldinho quente de leite de côco e curry
Trio de tartar (namorado com Nuoc Cham, atum com teriyaki e salmão na mostarda)
Sopa cremosa de milho com queijo de cabra e cogumelos
Burrata com chutney e geléia de tomate
Mini risoto de abóbora e gorgonzola
Risoto de pato com maças grelhadas.
Já de sobremesa:
Torta mousse de cupuaçu com castanhas de caju e fio de chocolate
Tarte tartin com sorvete de canela
Creme brulle de pistache com flor de sal

O lugar ainda oferece uma grande variedade de produtos para levar para casa, como molhos e caldas para sorvete.
Vale a pena conhecer!

Bazzar Restaurante
Endereço: Rua Barão da Torre, 538 Ipanela
Reservas: (21) 3202-2884
Desde 1998
Lugares: 84
Horário de funcionamento: todos os dias, de meio-dia à 1 h (domingo até as 22h)



01/05/2010
Em Campos do Jordão
Por Wal Cestari


Campos do Jordão é uma cidade encantadora e gosto de estar lá pelo menos uma vez por ano, de preferência no outono, por causa das cores douradas dos plátanos, ou no inverno, pelas atrações do Festival de Inverno e o charme do frio da montanha. Eu e minha família passamos férias lá muitas vezes e a visitamos praticamente em todas as estações do ano. Atualmente eu e meu marido continuamos visitando a cidade, onde passamos parte de nossa lua de mel. Campos faz parte da nossa vida.
Um lugar muito especial é o Baden Baden, o bar/restaurante mais badalado da cidade. Situado no centro de Capivari, é ponto de encontro de todos que apreciam uma boa cerveja artesanalmente produzida, petiscos saborosos, alguns servidos na chapa na qual são preparados e também daqueles que gostam de observar o movimento, porque passar em frente ao Baden Baden é um interessante hábito daqueles que visitam a cidade. Dizem, os mais fanáticos, que ir a Campos e não ir a esse local é o mesmo que ir a Roma e não ir ao Vaticano.
A especialidade da casa é a cozinha alemã e oferece, além de aperitivos como bolinhos de bacalhau, truta, queijo e carne seca, refeições completas com pratos como Badenwurst ( misto de salsichas, salada de batatas e chucrutes) , Pato com arroz à grega e batatas noisette, além de fondues e sobremesas como torta de nozes e tâmaras.
Nos dias de cidade lotada, há uma disputa muito grande para se conseguir um lugarzinho ao sol ou ao frio da cidade. É interessante que no inverno, quanto mais baixa a temperatura, maior o número de freqüentadores. Se não há lugar para sentar, o jeito é ficar em pé mesmo, mas sempre ... no Baden Baden.
A cerveja servida é fabricada na própria cidade e considerada a melhor cerveja artesanal do Brasil e a primeira cerveja gastronômica do Brasil. E o melhor de tudo é que se pode visitar a fabrica, uma microcervejaria, com 23 funcionários que fabricam manualmente 11 diferentes tipos de cerveja, sendo três sazonais e uma que é produzida exclusivamente para o bar/restaurante Baden Baden, , com uma produção mensal de 80 mil litros, que na alta temporada pode chegar a 100 mil litros.
Há visitas guiadas todos os dias com direito a dicas de harmonização e a degustação dos chopes Baden Baden Cristal e Baden . Um passeio imperdível.
A Baden Baden Stout ganhou medalha de ouro no European Bear Star, na Alemanha, em 2008, quando 65 experts de 16 países a consideraram a melhor cerveja Dry Stout do mundo.
O Baden Baden é um lugar imperdível e só de falar dele, dá água na boca.


25/03/2010
Em Buenos Aires, Argentina
Por Anna Carolina de Oliveira Marmitt

Assim que confirmei minha ida à Buenos Aires, já é esperado receber muitas dicas bacanas de comidinhas, passeios turísticos e culturais. Fiquei perdida a tantos restaurantes indicados, e acreditem: fui a todos. Mesmo às barraquinhas de ruas.
Como sempre tínhamos onde almoçar e jantar, ficou fácil seguir o roteiro. Até que uma noite, já exaustos, resolvemos comer perto do Hotel e andar pelas ruas próximas. Virando a esquina do Hotel Loi Suites Esmeralda, demos de frente com o restaurante Gran Asador. O lugar simples e de aproximadamente 20 mesas. Mas super familiar. Aliás, esta é a clientela deles.
Chegamos em oito pessoas e comer parrillas já era quase que um mandamento em nossa viagem.
De frente às mesas, o dono do restaurante assa as carnes na churrasqueira um tanto quanto pequena ao tamanho do que é servido. Tem de tudo: frango, costela, filé mignon, morchila, provolone ...
O lugar simples condiz com a comida simples, nada de frescura, mas simplesmente maravilhosa. Uma salada composta por alface, tomate, cebola e palmito. Podendo mudar ao gosto do cliente. E já vem temperadinha. Tão boa!! Vinagre, azeite e sal. Só! As famosas papas fritas e carnes à sua escolha. Tem massas também, porém, não indico.
Meu pedido foi um filé mignon ao molho madeira com batatas bolinhas. Meu Deus que prato enoooooorme. Sim, os pratos são muito bem servidos na Argentina, mas nada comparado ao Gran Asador.
Uma delícia que se come rezando, literalmente. Não sei como agüentei os 750g de filé, mas não deixei nada! Rs.
A simpatia do lugar, do dono e do Marcelo (garçon que nos serviu) nos ganharam desde a primeira vez que jantamos por lá. À medida que éramos servidos, o Marcelo sempre dizia: “Tem que comer tudo, não pode deixar nada”. A frase acabou virando o tema da nossa viagem e das outras 5 vezes que voltamos ao restaurante. Nada paga a alegria e o bom atendimento. E de brinde, ganhamos um delicioso chá digestivo após o jantar. Ele resolveu tanto meu problema de digestão com os 750g de proteína, que voltei para o Brasil com quatro caixinhas dele.
Se um dia passarem pela Rua Suipacha e não souberem onde almoçar ou jantar, parem no Gran Asador. Tenho certeza que seu dia será mais farto e mais delicioso. Ah, ele só abre às 14 horas, mas em compensação, sem hora para fechar!

Gran Asador – Parrilla AL Carbón Restaurante
Rua Suipacha, 957 – Buenos Aires
.

Fui e indico muuuuito também:

Cabanã Las Lilás – Alicia Moreau 516 - Puerto Madero (melhor carne e melhor crepe de doce de leite do mundo)

Mott – El Salvador 4685 - Palermo

Sucre - 676 Palermo Viejo

Beijos a todos Anna Carolina de Oliveira Marmitt



17/03/2010
Em Roma
Por Cláudia Gouveia

LA PICCOLA SOSTA
Piazza Ragusa 62, 00182 Roma, Italia
Tel. 06 7023737
FAIXA DE PREÇO: €11-29 ($15-$39)

Uma típica cantina italiana descoberta por um maravilhoso acaso. Chegamos em Roma, eu e meu marido, num sábado à tarde. Saímos do aeroporto e resolvemos pegar o metrô até o nosso hotel. Resultado, nos perdemos, não por muito tempo, no meio do caminho. Resolvemos tomar um táxi para chegarmos ao hotel. Enfim, depois de horas de avião e de uma rodada básica em Roma, estavamos acabados. Mas precisavamos comer alguma coisa. Não queríamos ir muito longe neste dia e saímos a pé para encontrar algo perto do hotel, andamos um quarteirão e quando dobramos a esquina, lá estava ela, “La Piccola Sosta” (a pequena parada). Um lugar delicioso, extremamente aconchegante. Fomos muito bem atendidos e comemos maravilhosamente bem. Sem contar a sangria da casa que é um espetáaaaaaaaaaaaculo.

Voltamos todas as noites que passamos em Roma para comer lá. Ficamos amigos do chef, que ia à nossa mesa nos propor o que comermos naquele dia.
Não tenho palavras, voltaria lá milhares de vezes.
Ah, uma coisa muito importante, o preço é bem justo.
Espero que gostem da dica.



11/03/2010
Cores e imagens de uma viagem cheia de sabores
Juliana Cestari

A minha viagem mais inesquecível foi, com certeza, a que fiz com alguns amigos. Fomos “mochilar” por seis países, em dois continentes diferentes: Madrid, Marraquesh, Londres, Amsterdã, Paris, Genebra e Ibiza!

Em cada lugar que passei, experimentei comidas típicas. Começando por Madrid, jantamos paella e bebemos sangria num restaurante da Plaza Mayor.

Da Espanha fomos para Marrakech, no Marrocos e o nosso primeiro jantar foi cuscus de legumes, kafta, frango com fritas, arroz com açafrão e azeitonas no Restaurante Chegrouni, em frente à feira Djeema el Fna, um mercado montado numa praça no centro de Marraquesh, onde há barraquinhas que vendem miolo de carneiro, escargot, suco de laranja, tudo feito na hora para se comer ali mesmo, muito barato e diferente de tudo o que já vi na vida. A gente sente no ar um aroma exótico, de comidas marroquinas.
Na feira há encantadores de serpentes, malabaristas, mágicos, mulheres fazendo henna. Os marroquinos abordam os turistas para vender de tudo: prata, frutas secas, lenços, copinhos para tomar chá.
Ficamos hospedadas num albergue na medina, na parte oriental da cidade, onde se conservam todas as tradições marroquinas. Fomos recebidos pelos donos do albergue, Michele e Mohamed, que logo na chegada nos preparou um chá de menta, que não pode ser recusado, pois isso representa uma ofensa. No café da manhã do dia seguinte, Michele preparou crepes como se fossem pão-folha, que foram servidos com geléia de morangos e de damasco, chá de menta, suco de laranja, café e pão pita. Visitamos uma loja com mais de cinqüenta tipos de doces típicos .
Nas tendas do Deserto do Saara onde passamos uma noite, foi oferecido um jantar, com uma espécie de tabule e tajine de frango com legumes, servidos em travessas separadas, que eram compartilhadas por todos, pois não é costume se colocar pratos à mesa. A mesa era baixa, colocada em cima de um tapete sobre a areia e nos sentamos em almofadas. O utensílio mais usado para comer são os dedos; só devem ser utilizados três dedos, como fazem os profetas: o médio, o indicador e o polegar. Comer com quatro ou cinco dedos é comportamento de glutões.

Londres é o paraíso dos fast-foods. Almoçamos no Prêt à Manger, uma rede de lanchonetes que serve lanches prontos. Os preços são diferentes para quem come no local e para quem leva o lanche para comer na rua. Acho que é por isso que há tantas pessoas comendo em parques, fazendo piqueniques. A bebida inglesa que eu mais gosto é a Pimm’s, uma espécie de licor feito de gim, ervas e sucos de frutas, cuja receita original é super secreta e dizem que somente seis pessoas sabem como prepará-la.

Em Amsterdam comemos uma batata frita maravilhosa, que é a melhor do mundo, a Manneken Pis, no Verse Vlaamse Frites, que oferece 20 tipos de molho para acompanhar as batatas; o mais tradicional é a maionese. Para beber, pedimos a Amstel, uma cerveja holandesa muito boa e conhecida em toda a Europa.

Paris é uma festa para a gastronomia, cheira a comida o tempo todo. Desde o momento em que desembarcamos na estação de metrô às 6 horas da manhã, já senti o cheiro de coisa boa assando. As vitrines são de encher os olhos e dá vontade de comer tudo o que a gente vê pela frente. Aqui a cada mordida é uma nova descoberta de sabores e texturas. A emoção de se ver pela primeira vez a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e a grandiosa Ópera Garnier, é algo indescritível! Até me faltou o ar e quase chorei de emoção.
No Café Salon de Thé Línea Verde, na 42 Rue de Petite Champs , comemos panini de presunto e queijo e um crepe de nutella. É um lugar pequeno, no qual só trabalha o dono, o super simpático Pierre. Ele tira e prepara os pedidos, serve e recebe a conta. Uma noite estávamos passeando perto da Notre Dame, encontramos um bar chamado Latin Corner, freqüentado quase só por mulheres, um lugar divertidíssimo. Tínhamos acabado de cruzar com Chico Buarque de Holanda, num beco em Marais.
Em Montmatre, fomos visitar o café Deux Moulin, onde a atriz Audrey Tatou, trabalha no filme Amelie Poulain. Almoçamos na Crêperie Beaubourg, na 2 Rue Brisemiche, na Fonte do Pompidou. Lá comemos um delicioso crepe de bacon, queijo ementhal, cebolas fritas, cogumelos e creme de leite fresco e tomamos uma cidra L’Armorique.
Fazer um piquenique no gramado em frente da Torre Eiffel com os produtos comprados em um supermercado como um queijo camembert, uma baguete, um pão com azeitona, um queijo cremoso com uva passa, figo e nozes é demais.

Em Ibiza há muitos alemães que são proprietários de bares, restaurantes e um prato muito encontrado é o schnitzel, um bife empanado de lombo de porco, que tem vários acompanhamentos: batatas fritas, salada, pasta ao molho de cogumelo e outros.
Essa viagem foi maravilhosa! Uma combinação de lugares lindos, amigos fantásticos, boa comida e muita diversão!